quarta-feira, maio 30, 2001

Français Sentiments

Tu êtes mon petit ami
Ainsi, merci beaucoup
Pour faire partie de moi.
Pour être mon grand amour!

domingo, maio 27, 2001

oioioi

quinta-feira, maio 24, 2001

Pedido

Óh Luna, minha vida,meu luar
Me perco sempre na imensidão de seu olhar
Tua ressaca de um mar bravio me prende e puxa
Consome o fogo que em mim sinto queimar.

Tão forte és a força de seu impacto
Em minha vida que veio a se chocar
Tão grande és a luz de tua vida
Que meu caminho estás a iluminar.

Poderia agora chegar aos céus de Dante
ou mesmo sair por aí a caminhar
tão certo estou de tua eterna companhia
Não sonho, vivo as maravilhas de te amar.

Alguém que trouxe esperança e amizade
Cantinho nosso sob a Lua de Zoar
São vultos de um amor ainda precoce
que o mundo inteiro promete se abalar.

És diferente de minha essência, eu sei!
por isso mesmo quero mais te conquistar
Com calma tento seguir os passos teus
Sem tropeços, sem nunca te machucar.

A vida é linda com você escrito nela
Vida tão bela com você a me animar
Melhor ainda se te vejo na janela
de meu amor querendo se entregar.

Por isso peço na extrema humildade
Pedido simples, pedido de um amigo
Se você pode acalmar minha paixão
Luna, você quer namorar comigo?


quarta-feira, maio 23, 2001

Luna

Fui buscar nos pássaros um canto alegre
Fui buscar nas flores motivação em cores
Achei refúgio na paz celeste
Perdi as dores de um amor agreste

Sorri de novo estranhamente
Senti você aqui presente
Não era vivo, só a lembrança
De um tempo longe, quase criança.

Sozinho estava na noite clara
Após a tarde que se calava
A luz da Lua me iluminava
Tocava a pele de minha face

Que luz tão forte me atingia
Quando meu pensamento te alcançava
Sempre que de você, oh Luna me lembrava
Ficava pasmo, de nostalgia.

A noite fria me consolava
A luz da lua me aquecia
Onde estás oh Luna, amor de fogo
Queimando a alma, queimando aos poucos

Fogo que queima e me traz o bem
Machuca e arde e me leva além
do que sentir ou o do que pensar
Somente Luna, o meu luar.

Enquanto a Terra ainda girar
E a noite vir me perturbar
Descançarei ao avistar
A Lua Luna a me acalmar.

Me faz sentir um amor que foi
Levado a força e quer voltar
Assim de novo volto a sorrir
Nos braços teus volto a sonhar.
A noite cai além do horizonte à frente
O dia reina além do horizonte atrás
Onde é que estou entre opostos mundos
Mundo novo que se forma e faz.

Não é ruim nem boa semente
Que se planta na atmosfera
É o alívio de uma dor nascente
partida que envoca uma nova era.

Tempo de pensar e não mais cair
Pisar em terra e não em nuvens
Sentir o sangue e não se iludir
Saber sentir e sem a dor partir.


terça-feira, maio 22, 2001

Aurora

Fui encontrar a Aurora
Naquela tarde entre uivos de vento
Parti assim, sem demora
Sem passado, sem o menor consentimento.

Apenas caminhava lentamente
De cabeça baixa enxergava o firmamento
Seguia passos mudos à frente
Frente aos passos de meu próprio pensamento.

Poeira seca encrustava em minha pele
Ressecada do frio áustero do inverno
Ossos moídos que de cansaço pedem
Uma pausa, um abrigo eterno.

Mesmo as dores de um passado ausente
Sumiam rumo à trilha entardecida
Que logo enluarada estaria
iluminando reflexões de minha mente.

Então caminhava para longe
Onde o Sol já Lua se tornava
Nem o gélido sussuro que escutava
As batidas de meu coração modificava.

Pois Aurora iria achar ao fundo
No final de minha eterna caminhada
Mesmo que caísse em terra dura
Continuaria a buscar no outro mundo.

Nem Deus, nem diabo impediriam
Minha sagaz busca desesperada
Disfarçada em minha face inexpressiva
Desejos de uma noite inacabada.


segunda-feira, maio 21, 2001

24 Horas

24 horas de amor verdadeiro
24 horas de carinho certeiro
tanto tempo, pouco tempo
Um segundo, um dia inteiro!

Como é que conseguimos essa façanha?
Nós dois juntos, muitos beijos, muita manha
Sentir brilhar nos teus olhos, os olhos meus
Te amar assim tanto, como se ama a Deus!

Ontem o dia, o dia foi noite
um dia estrelado com direito a luar
Nem essa beleza desviava o olhar
De um jovem apaixonado querendo te amar

Fui criança de novo nos sonhos em demasia
De ter você pra sempre em minhas fantasias
São tantas e tantas,garanto que nem sabia!
O quanto te quero, o bem que me fazia!
Queria que o amor viesse
Em ondas como as do mar
Elas vão e vem, nunca esquecem
Que elas sempre partem para voltar.

Queria ver com você as estrelas
Uma a uma começar a contar
E perceber a impossível tarefa
como a grandeza que é te amar.

Quero voar no céu infinito
Com você em meus braços sonhar
Sentir seu amor de amigo
Teu sorriso quando eu acordar.

Quero estar pertinho e presente
Quando você longe de mim ficar
Mesmo com o corpo frio e ausente
Sentir teu calor ao luar.

sexta-feira, maio 18, 2001

Óh luz que dissipa e apaga
Tira de minh'alma a pessoa amada
Foges na covardia de me ver sozinho
Ri de minha face de novo triste.

Óh luz que ilude o sonho ausente
Que faz todo sentimento já aqui presente
Esvaziar-se numa transfomação sombria
Verdadeiro ato de selvageria.

Oh luz que ontem mesmo me iluminava
preferia estar nas trevas onde ainda estava
antes de sentir tua cega lâmina entrar
em meu peito, que estava pronto pra te guardar.

Oh luz que espelhaste um sorriso meu
sorriso este que já morreu
Durou tão pouco, foi tão intenso
cheirava amor, cheirava incenso.

Oh luz por que tornaste negra e turva
Voltei ao breu não quero mais
tire-me de onde não sou capaz
de suportar uma dor que não se desfaz.

Se é de sonho que ainda vivo,
Que eu entre nele e não volte mais
Se é o amor que ainda respiro,
inspiro sonhos de amor voraz.


quinta-feira, maio 17, 2001

Onde mora o amor, que não aqui dentro?
Isso tudo que eu sinto não é ilusão
é o sentimento forte da pura paixão
um fogo invisível que não se apaga ao vento.

Se eu fosse, o ar, todos me consumiriam
Se eu fosse a terra, todos me pisoteariam
Se eu fosse a água, todos me beberiam
Se eu fosse o fogo, todos se queimariam
Escolhi então ser uma estrela
Onde todos me olhariam
Onde muitos comigo sonhariam
Mas nunca, nunca me alcançariam.

Dou a luz, o caminho, a esperança
Dou o tempo, a ilusão e a lembrança
Vivo na única exclusividade
como a dura penha, a realidade
de ter a luz que meu ser emana,
de entregar meu gélido calor de bondade.
infinita